A conhecida revista de referência alemã – a mais lida na Alemanha e uma das de maior tiragem na Europa, muito conhecida por seu jornalismo investigativo – cometeu uma gafe que surpreendeu todo o mundo.
Assim, segundo indicou a Der Spiegel na referida postagem, o tristemente célebre campo de concentração nazista de Auschwitz teria sido libertado pelo Exército norte-americano.
We are seeing in real-time how the US empire and its imperialist sub-contractors in Europe are rewriting the history of World War II.
— Ben Norton (@BenjaminNorton) January 27, 2020
This major German newspaper Der Spiegel falsely claimed the US Army liberated Auschwitz. Lie! It was the Soviet Red Army!https://t.co/JYByEenvaC
Estamos assistindo em tempo real a como o império americano e seus subcontratados imperialistas na Europa estão reescrevendo a história da Segunda Guerra Mundial.
Esse grande jornal alemão Der Spiegel afirmou falsamente que foi o Exército dos EUA que libertou Auschwitz. Mentira! Foi o Exército Vermelho Soviético!
Os primeiros a detectarem o erro foram os leitores de língua alemã, recorrendo a capturas de tela para exporem a falha. Constatando o lapso, a revista publicou um pedido de desculpas "por um erro extremamente embaraçoso", considerando as críticas que lhe foram formuladas uma "justa penalidade".
A Der Spiegel retificou então a postagem, indicando ter sido na realidade o Exército Vermelho da URSS a libertar Auschwitz a 27 de janeiro de 1945 do jugo nazista.
O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – designação dada ao genocídio nazista que ceifou a vida de milhões de pessoas durante a II Guerra Mundial, comemora-se a 27 de janeiro. Foi precisamente neste dia que o Exército Vermelho libertou o "campo da morte".
Em Auschwitz, sito na atual Polônia e um dos símbolos mais tristemente marcantes da barbárie nazista, perderam a vida cerca de 1,4 milhão de pessoas, das quais 1,1 milhão eram judeus. Foi transformado em museu em 1947 e é desde 1979 Patrimônio Mundial da UNESCO.