Uma estudante de 22 anos, internada em Belo Horizonte, uma pessoa em Porto Alegre (RS) e outra em Curitiba (PR) apresentam quadro suspeito.
Para o ministério, os pacientes se enquadram na atual definição de caso suspeito, pois presentaram febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, além de terem viajado para a China, país de origem da contaminação.
O ministério não ofereceu mais detalhes sobre os casos.
Segundo os dados do ministério, no período de 3 a 27 de janeiro, foram analisados 7.063 suspeitas de pessoas com coronavírus no Brasil. Desses, 127 exigiram a verificação mais detalhada e apenas o caso da estudante em Belo Horizonte havia sido enquadrado como suspeita.
O ministério recomenda que os brasileiros evitem viagens à China. O ministro Luiz Henrique Mandetta pediu para que as viagens apenas sejam realizadas se forem necessárias.
"Nós desaconselhamos e não proibimos as viagens para a China. Não se sabe, ainda, qual é a característica desse vírus que é novo; sabemos que ele tem alta letalidade. Não é recomendável que a pessoa se exponha a uma situação dessas e depois retorne ao Brasil e exponha mais pessoas. Recomendamos que, não sendo necessário, que não se faça viagens, até que o quadro todo esteja bem definido", disse o ministro à imprensa, citado pela Agência Brasil.