De acordo com o Pentágono, os corpos pertencem ao tenente-coronel Paul K. Voss, de 46 anos, do quartel-general do Comando de Combate Aéreo, e ao capitão Ryan S. Phaneuf, de 30 anos, do 37º esquadrão antibombas da Força Aérea dos EUA.
"Os nossos corações estão com as famílias e amigos do tenente-coronel Paul K. Voss e do capitão Ryan S. Phaneuf. A Força Aérea perdeu estes dois corajosos aviadores enquanto apoiavam a Operação Sentinela da Liberdade. O seu serviço e dedicação à nossa nação serão sempre lembrados", disse a secretária da Força Aérea americana, Barbara Barrett, no Twitter.
Our hearts are with the families & friends of Lt Col Paul K. Voss & Capt Ryan S. Phaneuf. The Air Force lost these two brave Airmen in their support of Operation Freedom’s Sentinel. Their service & dedication to our nation will always be remembered.https://t.co/cYm6vwerdC
— Secretary of the Air Force Barbara Barrett (@SecAFOfficial) January 29, 2020
Na terça-feira (28), foi anunciada a suposta morte de um oficial de alto nível da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, Michael D'Andrea, que, segundo dados preliminares, supervisionou o ataque contra o general iraniano Qassem Soleimani.
Avião abatido
No dia 27 de janeiro, um avião de vigilância americano, modelo Bombardier E-11A, foi abatido na província de Ghazni, no Afeganistão. Vários meios de comunicação noticiaram inicialmente que se tratava de um avião de passageiros da companhia aérea estatal Ariana Afghan Airlines, mas a companhia negou as alegações.
Horas depois, o Talibã (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) assumiu a responsabilidade pela queda do avião e afirmou que tinha abatido a aeronave. O grupo controla grande parte da província de Ghazni, nomeadamente a área onde o avião foi abatido.
A aeronave E-11A, implantada no Afeganistão, assegurava a comunicação em locais remotos, ajudando as tropas terrestres a estabelecer contato com aviões americanos.
A Operação Sentinela da Liberdade é o nome da manobra conjunta do Exército afegão e do contingente da OTAN contra o Talibã e outros grupos islamistas no Afeganistão, que começou em 2015.