Os países afetados são Quirguistão, Mianmar, Eritreia, Nigéria, Sudão e Tanzânia, para os quais haverá mais restrições a partir de 21 de fevereiro.
No caso de Quirguistão, Mianmar, Eritreia e Nigéria, as limitações se referem a todos os vistos de imigração: emitidos para pessoas que desejam viver permanentemente nos EUA - seja por trabalho ou bancado por familiares, e aos do programa de diversidade, concedidos pelo Departamento de Estado.
Em dezembro, por exemplo, foram emitidos 40.666 vistos de diversidade para cidadãos de vários países do mundo viverem nos EUA.
No caso do Sudão e da Tanzânia, foram restringidas às concessões para o programa de diversidade. A Nigéria, por sua vez, já estava excluída da iniciativa norte-americana, ao lado de países de onde emigraram mais de 50 mil pessoas para os EUA nos últimos cinco anos.
A Casa Branca afirmou que manterá as restrições impostas anteriormente a cidadãos do Irã, Líbia, Coreia do Norte, Síria, Venezuela, Iêmen e Somália.
Os vistos temporários de turismo, negócios ou tratamentos médicos não foram afetados. Em dezembro, os EUA concederam 650.760 vistos desse tipo.
Imigração é tema de campanha de Trump
O presidente Donald Trump tem como uma de suas principais bandeiras restringir à imigração ilegal aos EUA. Em 2017, ele assinou decreto para impedir a emissão de vistos para alguns países de maioria muçulmana, mas a medida foi barrada na Justiça.
Além disso, o republicano vem tentando implementar outras medidas para dificultar a entrada de imigrantes, como provar que podem pagar seguro de saúde nos EUA.
Uma de suas principais promessas de campanha é a construção de um muro na fronteira com o México. O financiamento da obra chegou a provocar a paralisação da administração federal durante um período.
Agora, com a proximidade da corrida para a Casa Branca, o tema migratório deve retornar com força ao cenário político norte-americano.