"Os estrangeiros que viajaram para a China nos últimos 14 dias prévios à chegada [aos EUA] terão a entrada negada nos Estados Unidos", informou o Departamento de Segurança Nacional por meio de comunicado.
A medida não afetará estrangeiros que tenham familiares próximos ou residência permanente nos Estados Unidos, assim como a tripulação de aviões.
Outra norma diz que cidadãos estadunidenses que permaneceram nos últimos 14 dias na província de Hubei, epicentro do surto do vírus na China, deverão obrigatoriamente se submeter a uma quarentena de até 14 dias para que possam receber "assistência e exames médicos adequados".
Além disso, só poderão entrar nos EUA através de sete aeroportos, onde os controles sanitários foram reforçados.
As regras entraram em vigor neste domingo (2). As autoridades norte-americanas preveem o surgimento de novos casos da doença nos EUA, mas consideram o risco de contágio pequeno.
Trump diz que problema está 'acabado'
Até o momento, foram confirmados nove casos de coronavírus no país.
Em entrevista transmitida hoje pela Fox News, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou a possível ameaça da doença se espalhar no país. Ele disse que o governo tinha "acabado" com o perigo.
"Não podemos receber milhares de pessoas que possam ter esse problema", afirmou.
Os EUA ofereceram enviar especialistas para ajudar os chineses a combater o surto do coronavírus. Pequim, no entanto, não respondeu se aceitará a oferta.
O número de mortos pelo coronavírus na China subiu para 361. Além disso, foi confirmada a primeira vítima fatal em outro país, um homem de 44 anos nas Filipinas.