Corrida contra inflação: como ex-chefes do Pentágono querem aumentar gastos com defesa

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Em 2017, os anteriores secretário de Defesa Jim Mattis e presidente do Estado-Maior Conjunto Joe Dunford defenderam que o orçamento de Defesa deveria aumentar anualmente de 3% a 5% em relação à inflação para garantir o poderio militar dos Estados Unidos.

Em junho de 2017, na Comissão de Serviços Armados do Senado dos EUA, Dunford afirmou que "agora sabemos que o aumento contínuo da base orçamentária em ao menos 3% acima da inflação é o mínimo necessário para preservar a vantagem competitiva que temos hoje, e não podemos assumir que nossos adversários fiquem parados", revela o portal Defense News.

Após três anos, enquanto a administração Trump se prepara para revelar o orçamento fiscal para 2021, esse crescimento parece impossível. Espera-se que o orçamento fique abaixo deste teto proposto.

"O objetivo [de crescimento] de 3% a 5% é suficientemente razoável e absolutamente necessário”, afirma Mackenzie Eaglen, analista orçamentário do American Enterprise Institute. "Porém, isto não está ocorrendo. A linha de teto da Defesa para 2021 é de crescimento negativo de fato, ou seja, diminuição."

Susanna Blume, analista militar no Centro para uma Nova Segurança Americana, afirmou que parte do orçamento de Defesa, particularmente a manutenção e despesas com pessoal, cresce mais rápido que a inflação.

A especialista agrega que "isto é o que está por trás dos comentários quanto à necessidade de ter um certo crescimento do orçamento real, para manter as forças conjuntas como elas são hoje".

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