Bolsonaro, um cético climático, tem sido criticado internacionalmente por se comprometer a abrir a vital floresta tropical da Amazônia para o desenvolvimento e o agronegócio e fazer grandes mudanças na política ambiental do país sul-americano.
No domingo, Bolsonaro recebeu um raro apoio ambiental durante uma visita de uma delegação dos EUA para discutir a colaboração sobre energia nuclear, entre outras coisas.
"Acho que o compromisso do Brasil [de combater as mudanças climáticas] foi demonstrado por essas conversas em torno da energia nuclear", declarou Brouillette em entrevista à mídia local e internacional.
Nesta segunda-feira, a Eletronuclear do Brasil assinará uma carta de intenções com a Westinghouse, com sede nos EUA, para prolongar a vida útil da usina nuclear de Angra I, localizada próxima à cidade do Rio de Janeiro.
"Demonstramos através do uso de uma política energética muito diversificada que você pode aumentar sua economia e reduzir as emissões de carbono ao mesmo tempo", prosseguiu o secretário de energia dos EUA.
"Isso é algo que acho que o Brasil também está interessado em fazer", concluiu.