"Há alguns dias, um navio de guerra americano começou a passear pela fronteira, e os oficiais da Marinha [venezuelana] pediram autorização imediata para ir atrás dele e avisá-lo que não poderia entrar no mar territorial venezuelano, e eu, através do Comandante Estratégico Operacional, dei ordem para tomar todas as medidas para exercer nossa soberania marítima, foi assim que foi feito e o navio partiu", disse o presidente em uma rede de rádio e televisão.
Maduro pediu aos militares que tivessem "nervos de aço" e o máximo cumprimento do dever para exercer a soberania e independência do país.
Além disso, o líder bolivariano acredita que seu homólogo colombiano, Iván Duque, está financiando e treinando um grupo de mercenários na Colômbia para atacar unidades militares venezuelanas.
Ações de bandeira falsa
O chefe de Estado venezuelano advertiu que em pouco tempo as agências de segurança venezuelanas irão capturar e punir esses grupos de acordo com o sistema de justiça do país caribenho.
"Na Venezuela queremos paz, não o terrorismo de Iván Duque, independência, paz e dignidade", disse Maduro.
Em várias ocasiões, o governo venezuelano culpou a Colômbia por preparar ataques de bandeira falsa, ou seja, passando-se por grupos armados.
No início de setembro de 2019, Maduro ativou o alerta laranja, na fronteira venezuelana com a Colômbia, em resposta a supostas ameaças de ações de bandeira falsa contra sua nação.