"Não será um problema para nós nos converter em um Estado desmilitarizado se for alcançado um acordo sério sobre a criação de dois Estados e se forem cumpridas todas as exigências do nosso povo", declarou o embaixador em coletiva de imprensa celebrada na agência Rossiya Segodnya.
Em 28 de janeiro, Donald Trump apresentou em Washington o chamado "Acordo do Século" para solucionar o conflito palestino-israelense.
O plano prevê a criação do Estado palestino e sua desmilitarização, a manutenção do controle israelense sobre a Cisjordânia e a proclamação de Jerusalém como capital "indivisível".
De acordo com o plano norte-americano, a capital palestina não seria em toda Jerusalém Oriental, como desejam as autoridades palestinas, mas, sim, em um setor localizado em áreas ao leste e norte da atual barreira divisória imposta por Israel.
O líder palestino, Mahmoud Abbas, expressou seu rechaço ao projeto ao afirmar que os palestinos insistem em que seu Estado tenha as fronteiras de 1967 reconhecidas, assim como a capital em Jerusalém.
Em 1º de fevereiro, a Liga Árabe recusou o "Acordo do Século" de Trump, qualificando-o como injusto, e instou a comunidade internacional a se opor às tentativas dos Estados Unidos de implementar o plano.
Durante a reunião da Liga Árabe, Abbas declarou que a Palestina romperia todas as relações com Estados Unidos e Israel.