"Após uma avaliação operacional da situação pelo comando das Forças de Defesa de Israel, foi decidido fortalecer as forças no distrito da Judéia e Samaria [termo israelense para a Cisjordânia] com unidades militares adicionais", disse a assessoria de imprensa.
Apesar do anúncio, não foram divulgados números em torno do aumento da presença militar.
No início da quinta-feira, pelo menos 12 militares das FDI ficaram feridos após um ataque em Jerusalém. Em um evento separado, outro soldado israelense foi ferido após ataque a tiros na cidade de Qalqilya, na Cisjordânia.
Além disso, confrontos entre as forças israelenses e palestinos que mataram dois manifestantes ocorreram em outra cidade da Cisjordânia - Jenin.
Os incidentes violentos de quinta-feira vêm em meio a crescentes tensões entre Israel e Palestina após a publicação do plano de paz de Washington, no final de janeiro, que ficou conhecido como "Acordo do Século".
A liderança palestina rejeitou a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prevê a anexação por Israel de assentamentos judaicos na Cisjordânia e também no vale do rio Jordão, mantendo Jerusalém como sua capital "indivisível".