Israel decide aumentar presença militar na Cisjordânia

© REUTERS / Ammar AwadVista da Cidade Velha de Jerusalém, por trás do muro construído por Israel, que separa a cidade histórica da cidade palestina de Abu Dis, na Cisjordânia ocupada, em 29 de janeiro de 2020
Vista da Cidade Velha de Jerusalém, por trás do muro construído por Israel, que separa a cidade histórica da cidade palestina de Abu Dis, na Cisjordânia ocupada, em 29 de janeiro de 2020 - Sputnik Brasil
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram nesta quinta-feira (6) que vão aumentar sua presença na Cisjordânia devido a tensões crescentes na região.
"Após uma avaliação operacional da situação pelo comando das Forças de Defesa de Israel, foi decidido fortalecer as forças no distrito da Judéia e Samaria [termo israelense para a Cisjordânia] com unidades militares adicionais", disse a assessoria de imprensa.

Apesar do anúncio, não foram divulgados números em torno do aumento da presença militar.

No início da quinta-feira, pelo menos 12 militares das FDI ficaram feridos após um ataque em Jerusalém. Em um evento separado, outro soldado israelense foi ferido após ataque a tiros na cidade de Qalqilya, na Cisjordânia.

Além disso, confrontos entre as forças israelenses e palestinos que mataram dois manifestantes ocorreram em outra cidade da Cisjordânia - Jenin.

Os incidentes violentos de quinta-feira vêm em meio a crescentes tensões entre Israel e Palestina após a publicação do plano de paz de Washington, no final de janeiro, que ficou conhecido como "Acordo do Século".

A liderança palestina rejeitou a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prevê a anexação por Israel de assentamentos judaicos na Cisjordânia e também no vale do rio Jordão, mantendo Jerusalém como sua capital "indivisível".

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