Pangolim é apontado como possível hospedeiro intermediário do coronavírus

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Cientistas chineses descobriram ligação entre o mamífero e a propagação do 2019-nCoV.

Pesquisadores da Universidade Agrícola do Sul da China (SCAU, na sigla em inglês) em Guangzhou, província de Guangdong, identificaram os pangolins como possíveis hospedeiros intermediários para o coronavírus 2019-nCoV, informou a agência de notícias Xinhua.

"As sequências genômicas da nova estirpe do coronavírus isolado dos pangolins foram 99% idênticas às das pessoas infectadas, indicando que os pangolins podem ser um hospedeiro intermediário do vírus, de acordo com o estudo", referiu a fonte.

Os pangolins são um mamífero escamoso cuja carne é considerada uma iguaria na China e em outras partes do mundo.

As escamas do animal são feitas de queratina e são utilizadas na medicina tradicional, o que fez do pangolim uma das espécies mais traficadas.

História da epidemia

No final de 2019, a China anunciou ter detectado uma nova estirpe de coronavírus, catalogada como 2019-nCoV, na cidade de Wuhan, capital da província central de Hubei. A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa e é contagiosa sem sintomas durante a fase de incubação, que dura até 14 dias.

Até agora, o vírus já causou 638 mortes, incluindo pelo menos duas fora da China continental, e infectou cerca de 31.500 pessoas em todo o mundo, a grande maioria na China.

Em 30 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma emergência internacional frente à propagação do novo coronavírus.

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