Os trabalhadores pedem a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), previstas para começar no próximo dia 14, e pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
A FUP alega que os sindicatos estão cumprindo a liminar que o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, emitiu em que proibia a realização de piquetes nas unidades.
"Desde o início, a FUP e seus sindicatos têm cumprido todos os procedimentos legais em relação à greve, tanto no que diz respeito à busca de interlocução com a Petrobras, quanto no atendimento das necessidades essenciais da população", diz uma nota da FUP.
Nesta sexta-feira, a FUP e seus sindicatos marcaram um protesto em frente ao edifício sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.
"O ato terá a participação de várias categorias, organizações populares e entidades da sociedade civil. Caravanas com petroleiros de Minas Gerais, Espírito Santo, Macaé, Campos e Duque de Caxias engrossarão a mobilização, que também terá a participação de cerca de 50 petroquímicos da Fafen-PR e seus familiares", informou a FUP, em outra nota.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que virá ao Rio de Janeiro para participar das comemorações dos 40 anos do PT, prometeu visitar a vigília.
Em entrevista à Sputnik Brasil na semana passada, Deyvid Bacelar, diretor da FUP, disse que o que está acontecendo no Paraná é uma espécie de 'balão de ensaio' para o que a Petrobras pretende fazer nacionalmente.
"A categoria petroleira está compreendendo que isso é balão de ensaio para ser utilizado em outros ativos e outras empresas do sistema Petrobras aumentando ainda mais o índice de desemprego no Brasil", afirmou.