"A Venezuela rechaça energicamente o novo ataque do governo dos EUA e sua máquina imperial contra o povo venezuelano, suas instituições democráticas e suas empresas estatais, especificamente, a ilegal e arbitrária medida ditada pelo Departamento do Tesouro dos EUA contra nossas linhas aéreas nacionais Conviasa", diz o comunicado da chancelaria venezuelana.
Nesta sexta-feira (7), o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou a Conviasa e 40 de suas aeronaves. De acordo com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, o governo venezuelano depende em muito da companhia aérea para viajar ao exterior.
Lavrov se encontra com Maduro e diz que sanções dos EUA à Venezuela são 'ilegais' https://t.co/OkyJ6R9ng6 pic.twitter.com/diqVZ1dcN5
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 8, 2020
Nesse sentido, o comunicado ressalta que a nova medida viola os tratados internacionais relacionados ao transporte aéreo.
"Com esta nova medida coercitiva unilateral, extraterritorial e violadora do Direito Internacional e dos tratados internacionais que regulam o transporte aéreo, a administração Trump dá mais um passo em sua escalada de agressões contra o povo venezuelano", cita o comunicado.
O executivo também assegurou que a sanção contra a Conviasa busca afetar o plano "De volta à Pátria", que o governo de Maduro executa para repatriar os venezuelanos que migraram para outros países, bem como a "Missão Milagre", para o transporte de pacientes que precisem de operações oftalmológicas.
No dia 5 de fevereiro, o governo dos EUA havia ameaçado impor novas sanções contra a Venezuela.
A crise política no país sul-americano foi agravada em janeiro de 2019, quando o opositor Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino do país.