A equipe revelou os resultados dos últimos testes na publicação Biofabrication – colocando a descoberta mais próxima de ser usada em queimaduras reais em hospitais, que até o momento possuem limitadas opções para substituir tecidos danificados.
"Em casos em que um paciente possui extensas áreas afetadas por queimaduras – que destroem tanto as camadas superiores como as inferiores da pele – nem sempre sobra pele saudável o suficiente para utilizar", explica o pesquisador Axel Gunther em um comunicado de impressa.
Gunther salientou que outros tratamentos, como colágenos e substitutos in vitro, não podem ser aplicados universalmente e possuem limites e desvantagens relacionados ao uso.
O equipamento cria um método alternativo ao depositar tiras de uma tinta biológica diretamente na área afetada. Esta tinta contém proteínas curativas, além de células estromais mesenquimais, que auxiliam o sistema imunitário e estimulam o crescimento de novas células.
"Verificamos que o dispositivo depositou 'faixas de pele' com sucesso em feridas de maneira uniforme, segura e confiável, e as faixas permaneceram no local [da pele], com movimento mínimo", informou o pesquisador Marc Jeschke no comunicado.
"O mais importante é que nossos resultados demonstrcoam que as feridas tratadas se curam extremamente bem", continuou Jeschke, "com uma redução na inflamação, cicatrização, e contração em comparação com feridas nãos tratadas e as tratadas com armação de colágeno".