Recessão na Argentina significa não pagar dívida ao FMI, afirma vice-presidente argentina

© Sputnik / Yevgeny BiyatovCristina Kirchner, presidenta da Argentina entre 2007 e 2015 e atual vice presidenta eleita do país sul-americano
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Neste sábado (8), a vice-presidente argentina Cristina Kirchner disse que, havendo recessão, o governo não pagará nem "meio por cento" de sua dívida ao FMI.

Na apresentação de seu livro "Sinceramente" na Feira Internacional do Livro de Cuba, em Havana, Kirschner considerou que "a primeira coisa que devemos fazer para pode pagar é sair da recessão", revela agência Reuters.

"Se há uma recessão, ninguém pagará nem mesmo meio por cento e a forma de sair de uma recessão é através de forte investimento do Estado".

A Argentina precisa reestruturar US$ 100 milhões (R$ 432 milhões) da dívida soberana, incluindo parte dos US$ 57 bilhões (R$ 246 bilhões) emprestados ao país pelo FMI em 2018.

As negociações com o FMI é a principal esperança da Argentina para evitar a inadimplência em meio a uma desvalorização cambial, forte inflação e contração da economia. Em Buenos Aires, uma missão técnica do FMI deve discutir nas próximas semanas as obrigações devidas ao fundo.

A peronista Kirchner viaja constantemente para Cuba a fim de visitar sua filha Florencia Kirchner, que está passando por tratamento médico no país caribenho.

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