Desta forma, o Brasil poderá perder vantagens tarifárias e longos prazos para negociações comerciais, além de a medida poder ampliar a capacidade do presidente americano, Donald Trump, de investigar o grau de apoio do Estado aos produtos brasileiros exportados.
Conforme publicou o portal G1, citando o Departamento de Comércio dos EUA, a medida foi tomada considerando aspectos econômicos, comerciais, assim como a participação dos países no comércio internacional e pedidos de entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), algo anteriormente feito pelo Brasil.
Contudo, o nível de desenvolvimento social dos países que saíram da lista de países em desenvolvimento não teria sido levado em consideração, segundo o órgão americano.
Do total dos 19 países que saíram da lista, figuram a África do Sul, Índia e Colômbia, além do Brasil.
Decisão esperada?
Ainda de acordo com a mídia, durante a visita do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, a Washington em março de 2019, Trump havia declarado que, para o Brasil poder entrar na OCDE, teria que "abrir mão" das preferências na Organização Mundial do Comércio (OMC).