Para Abbas, a proposta, cujo anúncio de Trump foi acompanhado pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é "um queijo suíço" que não confere soberania ao povo palestino.
"Rejeitamos o plano israelense-americano [que] põe em xeque os direitos legítimos dos palestinos", disse Abbas.
As autoridades palestinas disseram que o plano de paz de Trump viola o direito internacional e os princípios estabelecidos pela comunidade internacional sobre o conflito entre israelenses e palestinos.
Ele acrescentou que a paz entre Israel e os palestinos ainda é possível, dizendo que a Autoridade Palestina está comprometida em alcançá-la.
Diante disso, Abbas pediu a ONU para realizar uma conferência internacional de paz para alcançar uma resolução do conflito, acrescentando que a Autoridade Palestina está pronta para iniciar negociações com a mediação do Quarteto do Oriente Médio.
Ao mesmo tempo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a posição da organização internacional não mudou desde a divulgação do plano de Trump. A ONU continua apoiando uma solução de dois estados para o conflito israelense-palestino dentro das fronteiras pré-1967.
"As Nações Unidas continuam comprometidas em apoiar palestinos e israelenses a resolver o conflito com base em resoluções relevantes da ONU, leis internacionais e acordos bilaterais, e concretizando a visão de dois estados - Israel e Palestina - vivendo lado a lado em paz e segurança dentro dos reconhecidos fronteiras com base nas linhas anteriores a 1967 ", afirmou Guterres.