Coalizão liderada pelos EUA admite ter matado pelo menos 1.370 civis na Síria e Iraque

© AP Photo / Hussein MallaSoldado norte-americano, à esquerda, sentado em veículo blindado perto da tensa linha de frente entre o Conselho Militar de Manbij, apoiado pelos EUA, e os combatentes apoiados pelos turcos, em Manbij, norte da Síria, 4 de abril de 2018
Soldado norte-americano, à esquerda, sentado em veículo blindado perto da tensa linha de frente entre o Conselho Militar de Manbij, apoiado pelos EUA, e os combatentes apoiados pelos turcos, em Manbij, norte da Síria, 4 de abril de 2018 - Sputnik Brasil
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A coalizão liderada pelos EUA no Iraque e na Síria matou pelo menos 1.370 civis desde o início de suas operações militares em 2014.

A Força Tarefa Conjunta Combinada — Operação Solução Inerente (CJTF-OIR, na sigla em inglês) informou nesta quinta-feira (13) que conduziu 34.763 ataques entre agosto de 2014 e o final de dezembro de 2019.

"Durante esse período, com base nas informações disponíveis, o CJTF-OIR avalia que pelo menos 1.370 civis foram mortos acidentalmente por ações da coalizão desde o início da Operação Resolução Inerente", diz o relatório.

A coalizão enfatizou seu compromisso de aderir à Lei de Conflitos Armados e evitar danos colaterais.

"Continuará sendo nosso objetivo tomar todas as precauções possíveis para evitar colocar civis em perigo na busca de um inimigo cruel", afirmou o documento.

A coalizão internacional foi formada em 2014 depois que o grupo terrorista do Daesh (proibido na Rússia e em uma série de países) capturou vastos territórios no Iraque e na Síria. As ações da coalizão na Síria não foram autorizadas pelo governo sírio ou pelo Conselho de Segurança da ONU.

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