Segundo os dados divulgados pelo IBGE, a taxa de informalidade chegou a 41,1%. Os dados são referentes a 2019 e apontam a maior taxa para o índice desde 2016.
Entres os estados, a informalidade bateu recorde em 20 unidades federativas. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) apontam também que houve queda no desemprego em 16 estados. No entanto, o principal impulso para a queda é a informalidade.
Os trabalhadores informais são aqueles sem carteira assinada, domésticos também sem carteira, auxiliares de família, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ. Ao todo são 38,4 milhões de trabalhadores informais no Brasil.
Segundo os dados da Pnad, a informalidade atingiu recordes em Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Nesse contexto, a taxa de desemprego diminuiu de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019, segundo os dados do IBGE.
Em entrevista ao site do IBGE, a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explicou que o aumento da informalidade teve impacto significativo na diminuição do desemprego. Segundo ela, dentre as 1,819 milhão de pessoas a mais na taxa de ocupação, pelo menos 1 milhão se tornaram trabalhadoras informais.
“Em praticamente todo o país, quem tem sustentado o crescimento da ocupação é a informalidade”, afirmou Beringuy ao IBGE.