Falando na Conferência de Segurança de Munique, Shtayyeh declarou que o plano dos EUA "não passa de um memorando de entendimento entre Netanyahu [primeiro-ministro de Israel] e Trump".
Shtayyeh criticou o fato de que a proposta deixaria um futuro Estado palestino fragmentado e sem "soberania", permitindo que Israel anexasse grandes partes da Cisjordânia. Ele pediu que outros países rejeitem a proposta de Trump, mantendo os palestinos "abertos a negociações sérias".
Shtayyeh sugeriu que os palestinos procurariam aumentar a pressão sobre Israel através de organizações internacionais, citando a recente divulgação pelo escritório de direitos humanos da ONU de uma lista de mais de 100 empresas supostamente cúmplices em violar os direitos humanos palestinos, operando em assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada.
Referindo-se às próximas eleições israelenses, Shtayyeh comentou que a diferença entre o líder da oposição israelense Benny Gantz e Netanyahu era "não mais do que a diferença entre Coca-Cola e Pepsi Cola".