O indiano Deepak Puri, citado pelo Estado de S.Paulo, afirmou que a "governança ambiental e social está na cabeça dos investidores", acrescentando que "quando ocorre algo como abrir a Amazônia para a exploração, dá a percepção fora do Brasil de que o governo não se importa com o meio ambiente".
"O mercado questiona quão sensível o Brasil é para a questão ambiental [...] Queremos investir onde haja um impacto positivo para a sociedade. É o modo que as pessoas vão investir agora e no futuro", afirmou.
O economista e especialista em Economia Ambiental, Roulien Paiva Vieira, em entrevista à Sputnik Brasil, observou que "cada vez mais a gente percebe que existem isenções do ponto de vista financeiro para algumas atividades e pouca integração em relação aos órgãos fiscalizadores de políticas ambientais". "Isso gera dificuldade de empresas estrangeiras de estabelecer um território", afirmou.
De acordo com Paiva Vieira, outro problema no Brasil é que os indicadores ambientais não são muito claros para todos.
"Quando a gente não tem indicador ambiental, a gente não sabe o quanto está sendo poluído e de que forma. Quando eu conheço a nossa sociedade e como ela está impactando, eu tenho condições de estabelecer uma política ambiental clara e saber o que eu devo pedir para esse novo empreendedor, ou os antigos empresários que querem crescer no seu negócio", argumentou.