O órgão informou que a acusação seria lida pelo juiz Rivka Friedman-Feldman na presença de Netanyahu em Jerusalém.
O anúncio acontece quando o primeiro-ministro de 70 anos faz campanha antes da eleição de 2 de março, a terceira em Israel em menos de um ano, depois que dois pleitos anteriores resultaram em um impasse entre Netanyahu e seu rival Benny Gantz.
Após as eleições de setembro, Gantz se recusou a ingressar em um governo de unidade liderado por Netanyahu, dizendo que ele deve primeiro resolver suas diferenças com o Judiciário antes de tomar o poder.
Netanyahu foi acusado no ano passado por suborno, fraude e quebra de confiança.
O procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit, apresentou formalmente a acusação ao tribunal do distrito de Jerusalém em 28 de janeiro, depois que Netanyahu retirou um pedido de imunidade parlamentar apresentado no início do mês.
Seus oponentes já haviam conseguido uma maioria na legislatura para negar-lhe imunidade.
Netanyahu é o único chefe de governo de Israel que foi indiciado durante seu mandato.
Segundo a lei israelense, um primeiro-ministro em exercício só é obrigado a renunciar uma vez condenado por um crime e depois de esgotadas todas as vias de apelação.
Netanyahu nega as acusações e diz que é vítima de uma caça às bruxas com motivação política.