Ainda na década de 1980 a agência já possuía planos para enviar uma missão espacial que pudesse procurar vida em Alpha Centauro.
Contudo, o plano inicial foi abandonado, tendo os cientistas procurado desenvolver uma forma propulsora que pudesse levar uma nave até o sistema estelar de forma rápida.
A razão disso seria a distância entre Alpha Centauro e a Terra: 25 trilhões de milhas, o equivalente a 4,37 anos-luz, publicou o tabloide Daily Star.
Sondas rápidas
Atualmente, a NASA dispõe de sondas do programa Hélios, as quais possuem velocidade máxima de cerca de 250.000 km/h.
A tal velocidade, as sondas Hélios só chegariam ao sistema Alpha Centauro em 18 mil anos.
Sendo assim, os cientistas acreditam que, para se ter uma propulsão mais potente, seria necessário utilizar a energia nuclear.
No entanto, mesmo com propulsão atômica a nave não deverá atingir o sistema estelar durante a expectativa de vida das gerações atuais.
Importância da missão
Ainda segundo os cientistas, Alpha Centauro apresenta condições que poderiam ser propícias à vida.
"Nós sabemos que existem planetas lá e que devemos explorá-los [...] Isso será um projeto para a posteridade, que não veremos se concretizar durante nossa vida, mas é algo que devemos estar pensando e planejar", afirmou o administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da NASA, o dr. Thomas Zurbuchen.
Enquanto novas missões são planejadas para buscar vida fora da Terra, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para determinar indícios de vida extraterrestre através de observações espaciais feitas a partir do nosso planeta.