Desta forma, o uso da inteligência artificial (IA) por parte de um supercomputador da NASA permitiu traçar a trajetória de pelo menos 11 asteroides cujo comprimento supostamente passa dos 100 m.
O achado veio a público em uma publicação feita na revista Astronomy & Astrophysics neste mês.
Segundo cientistas, um dos corpos celestes poderia colidir com a Terra a partir de 2131, sendo que a força do impacto teria energia equivalente à explosão de centenas de bombas atômicas.
De acordo com declaração feita pela Universidade de Leiden, nos Países Baixos, a destruição causada pela colisão poderia ser "sem precedentes na história da humanidade", conforme publicou o tabloide Daily Star.
Trajetória imprevisível
O supercomputador da NASA foi importante para analisar as trajetórias, difíceis de serem previstas pelos astrônomos.
"O fato de tais asteroides não terem sido previamente identificados como potencialmente perigosos é por suas órbitas serem tão caóticas [...] Como resultado, eles não são percebidos pelo software atual das organizações espaciais, o qual se baseia em cálculos de probabilidades que usam simulações de força bruta muito caras", acrescentou a instituição.
Com a ajuda da inteligência artificial, os cientistas descobriram as trajetórias dos corpos no Sistema Solar nos próximos 10.000 anos.