"Esta medida é mais uma evidência do golpe de Estado continuado contra o povo boliviano, fundamentada em razões políticas e de modo algum em razões técnicas ou jurídicas", afirmou a aliança em comunicado público feito no dia 22 de fevereiro.
Os membros da aliança solicitaram à comunidade internacional "denunciar esta arbitrária e injustificada medida que atenta contra a liberdade do processo eleitoral" na Bolívia.
#COMUNICADO | Los países del ALBA-TCP denuncian la medida del Tribunal Supremo Electoral de Bolivia en la que se inhabilita al Presidente, compañero, Evo Morales Ayma, como candidato al Senado boliviano en las elecciones generales del próximo 3 de mayo. pic.twitter.com/uNCARUtuzU
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) February 22, 2020
COMUNICADO: Os países da ALBA-TCP denunciam a medida do Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia que desqualifica o presidente, camarada Evo Morales Ayma, como candidato ao Senado boliviano nas eleições gerais do próximo dia 3 de maio.
No dia 20 de fevereiro, o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia decidiu recusar a candidatura de Morales a senador nas eleições de maio, argumentando que o presidente deposto não cumpre "o requisito de residência permanente" no país.
Morales, que depois do golpe de Estado, em novembro, buscou exílio no México e na Argentina na qualidade de refugiado, foi designado pelo seu partido, Movimento ao Socialismo (MAS), como candidato ao Senado pelo departamento de Cochabamba.
O MAS declarou emergência em defesa de seus candidatos, enquanto o presidente do partido, Luis Arce, afirmou que a democracia sofrerá "um golpe" caso a desqualificação de Morales seja consumada.