Assim, subiu para 122 o total de mortes violentas registradas desde a última quarta-feira, depois que policiais militares ocuparam quartéis em protesto contra a proposta de reajuste salarial do governo cearense.
Na segunda-feira, véspera do início dos protestos, foram registrados apenas três crimes violentos letais intencionais. Na terça-feira, foram contabilizados cinco casos. Na quarta-feira, o número de ocorrências saltou para 29. Na quinta-feira foram 22 registros. E na sexta-feira, houve o maior número de vítimas até o momento: 37, informou a nota da SPDS, citada pela Agência Brasil.
Legalmente, policiais militares são proibidos de fazer greve, motivo pelo qual os protestos da categoria são classificados como motim.
Na sexta-feira, o governo cearense afastou por 120 dias 167 policiais militares que participam da paralisação.
A pedido do governo cearense, Força Nacional desembarcou em Fortaleza na última quinta-feira para reforçar a segurança.
No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o emprego de até 2,5 mil militares das Forças Armadas no estado. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale pelo período de 20 a 28 de fevereiro.