Detritos espaciais de satélites poderiam destruir EEI, segundo astrônoma

© Foto / MayakLixo espacial
Lixo espacial - Sputnik Brasil
Nos siga no
Uma astrônoma britânica acredita que a "febre do espaço" pode colocar em perigo o futuro da Estação Espacial Internacional (EEI).

A astrônoma Carolyn Kennett e outros cientistas estão convictos que satélites duvidosos sejam colocados no espaço, quebrando-se em lixo espacial, cujos fragmentos são potencialmente letais para os astronautas e perigosos para a estação.

Esse lixo espacial é registrado passando pela Terra a velocidades de 28.160 km/h, de acordo com a NASA, que mantém o controle de cerca de 500.000 peças deste material mortífero, informa Daily Star.

Embora muitas empresas tecnológicas pretendam construir satélites de alta qualidade, não há uma exigência legal que o regulamente. Além disso, colocar objetos na órbita da Terra está se tornando cada vez mais lucrativo, tornando o espaço cada vez mais lotado.

Necessidade de regulamentação

"O céu noturno no momento é um pouco como o Faroeste nos tempos antigos, e precisa haver alguma forma de regulamentação", disse Kennett.

O lixo espacial também é um enorme problema para os telescópios em órbita, como o Hubble, que estão constantemente à procura de asteroides que possam atingir a Terra.

"Quando há pequenos pedaços de coisas que entram na nossa órbita – é basicamente lixo espacial – vai ser muito difícil para nós ter coisas como a estação espacial lá em cima e outros telescópios, porque estas coisas começam a viajar a velocidades incríveis e você sabe que mesmo pequenos pedaços de lixo espacial podem causar uma enorme quantidade de danos. É algo que precisa de ser regulado, e em relação à observação de asteroides vai ser um problema e tanto, penso eu."

© Foto / NASACom a Terra 250 milhas abaixo dele, o astronauta da NASA Andrew Morgan trabalha na seção P6 da Estação Espacial Internacional para substituir baterias de hidrogênio-níquel por baterias de íon-lítio
Detritos espaciais de satélites poderiam destruir EEI, segundo astrônoma - Sputnik Brasil
Com a Terra 250 milhas abaixo dele, o astronauta da NASA Andrew Morgan trabalha na seção P6 da Estação Espacial Internacional para substituir baterias de hidrogênio-níquel por baterias de íon-lítio

Segundo a NASA, o principal problema são os detritos maiores que 0,5 centímetros e menores que 10, pois são "muito pequenos para serem rastreados e muitos grandes para se poder proteger deles".

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала