A descoberta foi feita por um fazendeiro, que encontrou um "cemitério" com couraças fossilizadas de quatro grandes gliptodontes, mamíferos pré-históricos com mais de uma tonelada que habitavam a América do Sul.
As couraças foram encontradas próximo de Buenos Aires, no leito seco de um rio. Ao encontrar os dois primeiros fósseis, o fazendeiro informou os órgãos responsáveis. Pouco depois, os paleontologistas encontraram outras duas couraças durante a escavação do local.
Uma análise mais profunda será realizada para determinar a causa da morte, sexo, idade e peso dos "tatus" gigantes, conforme o portal Metro.
O arqueólogo Pablo Messineo e sua equipe realizaram a escavação e retiraram os animais pré-históricos.
"É a primeira vez que encontramos quatro animais desse tipo no mesmo local. Eles estavam todos na mesma direção, como se estivessem caminhando em direção a algo", afirmou Messineo.
Os gliptodontes eram uma espécie de mamíferos herbívoros com uma couraça óssea, como uma tartaruga, sendo parentes distantes dos tatus. Esses animais eram enormes, de tamanho semelhante a um Fusca. Além disso, acredita-se que eles tenham sido extintos há 10.000 anos.
Em outras ocasiões, fósseis da mesma espécie foram encontrados no Brasil, Uruguai e Argentina.