Segundo ele, enquanto não houver mais pessoas infectadas no país vizinho não há motivos para mudar os padrões adotados atualmente na Argentina.
Em coletiva de imprensa, García disse que a supervisão de passageiros que chegam de voos internacionais continuará "rigorosamente". Ele destacou ainda que o governo tem mecanismos de controle para detectar possíveis casos.
Além disso, o ministro afirmou que a medida mais eficaz para combater o COVID-19, nome da doença causada pelo novo coronavírus, é o "controle de autorreferência" - quando o próprio indivíduo com sintomas da enfermidade vai até um posto de saúde.
Ministro alerta para 'pânico' e pede 'equilíbrio'
Ao buscar acalmar os ânimos em relação ao vírus, ele ressaltou que até o momento não há nenhum caso confirmado da doença na Argentina.
García advertiu para um "pânico coletivo" causado pelo coronavírus e pediu "equilíbrio", embora não tenha descartado que a doença possa chegar ao país.
"Na China está decrescendo fortemente o número de casos, como se passou com o H1N1, que também gerou um alarme mundial", disse o ministro, para quem a ameaça da gripe influenza é mais perigosa do que o coronavírus.
Nesta quarta-feira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou o primeiro caso do coronavírus no Brasil: um homem de 61 anos, que mora na cidade de São Paulo e esteve na Itália entre os dias 9 e 21 de fevereiro.
O paciente apresenta sinais brandos da doença, como tosse, e está em isolamento domiciliar.
Nas Américas, há casos no EUA, Canadá e Brasil
A doença causada pelo coronavírus já atingiu mais de 80 mil pessoas em 33 países e matou 2.748 pessoas em todo o mundo em menos de três meses, a maioria na China, onde o surto de iniciou.
Nas Américas, existem 53 casos confirmados nos Estados Unidos e 10 no Canadá, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e agora um no Brasil.