Com essa medida, a empresa energética lançou o primeiro terminal privado de GNL do Brasil, que foi desenvolvido antes das reformas, que visam acabar com o monopólio da Petrobras no fornecimento de gás natural para o mercado doméstico.
Uma carga de 95 mil metros cúbicos foi entregue ao terminal no dia 4 de fevereiro pelo navio-tanque Singapore Energy.
Segundo a Centrica, a transferência foi feita para a Unidade de Armazenamento e Regaseificação Flutuante (FSRU) da Golar Nanook, que está conectada por gasoduto à Usina Termoelétrica (UTE) Porto de Sergipe I (a maior da América Latina) da CELSE.
Marco de GNL no Brasil
"Esta carga representa outro marco para o mercado brasileiro de GNL e demonstra a crescente capacidade global de comercialização, otimização e operação de GNL da Centrica", declarou Jonathan Westby, diretor-geral de GNL da Centrica, citado no site da empresa energética.
Devido à menor demanda interna, ao aumento da produção interna e à necessidade de refrear os gastos com divisas, os terminais brasileiros têm operado abaixo da capacidade.
O país, que depende da produção nacional para a maior parte de seu abastecimento de gás, também importa gás da Bolívia por gasoduto.