Segundo o almirante Charles Richard, chefe do Comando Estratégico (STRATCOM, na sigla em inglês), a nova ogiva nuclear lançada por submarinos, com nome de W93, está planejada, mas ainda não foi desenvolvida.
A razão seria a arma não estar ainda desenvolvida, disse o chefe do Comando Estratégico (STRATCOM, na sigla em inglês), almirante Charles Richard.
"Foi um novo programa de registro. Ainda não foi desenvolvido", disse Richard em uma audiência do Comitê das Forças Armadas da Câmara na quinta-feira (27).
Richard disse que estava orgulhoso da proposta, que a administração Trump revelou em um pedido orçamentário no dia 10 de fevereiro.
Deterring strategic attacks & guaranteeing security for our nation & allies requires #modernization, which I will continue emphasizing in today’s #HASC Strategic Forces Subcommittee hearing. – ADM Richard pic.twitter.com/GfIaM7Ox7E
— US Strategic Command (@US_Stratcom) February 27, 2020
A dissuasão de ataques estratégicos e a garantia de segurança para a nossa nação e aliados requer modernização, o que continuarei enfatizando na audiência de hoje do Subcomitê de Forças Estratégicas do Comitê de Serviços Armados da Casa.
Um ativista expressou seu desagrado com o desenvolvimento da nova arma, que diz estar somente alimentando a corrida armamentista. Stephen Young, representante de Washington no Programa de Segurança Global (Global Security Program) na União de Cientistas Preocupados (Union of Concerned Scientists) alertou em uma declaração, também na quinta-feira (27), que a nova ogiva proposta é desnecessária e irá apenas alimentar a corrida armamentista.
Na semana passada, Richard declarou que o programa para desenvolver a W93, como um substituto para as cada vez mais envelhecidas ogivas atuais lançadas de submarinos, seria uma duplicação de um programa similar no Reino Unido para alargar o período de vida de seu dissuasor nuclear, lançado por submarinos Trident.
Atualmente, os Estados Unidos estão usando duas ogivas nucleares lançadas por submarinos: a W88 e a W76.