De acordo com um novo estudo realizado pela equipe de Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, publicado no The Astrophysical Journal, as chamadas galáxias "ultra-anãs" poderiam ser o lar de minúsculos - em termos de escala cósmica - buracos negros centrais, apenas 10 a 70 vezes maiores do que o Sol.
NASA encontra galáxia gigante com buraco negro adormecido em seu centrohttps://t.co/mFrNyKFVBe
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 6, 2020
"Considerando que a fração de fusão, as escalas de tempo da fusão e as densidades numéricas das galáxias de baixa massa apontam todas para z>1-1,5 a fim de elevar a taxa de fusão dessas galáxias em 'redshifts' mais altos, julgamos que é possível que essas observações gravitacionais sejam eventos que tenham surgido de buracos negros no centro de galáxias de baixa massa", aponta o estudo.
Além disso, os pesquisadores acreditam que bilhões de anos atrás, fusões de ultra-anãs, quase invisíveis ao olho humano, teriam ocorrido com mais frequência, reconhecendo, no entanto, que os estudos adicionais das ondas gravitacionais detectadas nos últimos anos podem refutar suas conclusões ou sustentá-las ainda mais.