Força Aérea dos EUA pode 'aposentar' bombardeiro B-1B antes do previsto

© REUTERS / Staff Sgt. Steve Thurow/ Força Aérea dos EUAOs bombardeiros B-1B Lancer dos EUA
Os bombardeiros B-1B Lancer dos EUA - Sputnik Brasil
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A Força Aérea dos EUA não desenvolve um bombardeiro estratégico há 20 anos, sendo que o último foi o B-2 Spirit da Northrop.

Além disso, a maior parte da frota de bombardeiros é ainda mais antiga, contando com os B-1B, da década de 1980 e 1990, e os B-52 Stratofortress, desenvolvido em 1962.

Com a chegada do B-21 Raider prevista para o final do próximo ano, os EUA terão uma série de novas demandas orçamentárias direcionadas ao desenvolvimento de novas armas nucleares, o que pode obrigar a Força Aérea a reduzir os desgastados bombardeiros, com altos custos de manutenção.

Para o ano fiscal de 2021, estão planejados cortes em dezenas de programas, incluindo mais de um quarto da frota de bombardeiros B-1B Lancer: 17 aeronaves, devido ao seu grande desgaste.

Pensando em manter a restante frota de aviões em serviço até 2036, data prevista para aposentadoria, a Força Aérea norte-americana pode obrigar os pilotos a não realizarem voos rasantes, sendo permitido apenas durante os treinamentos.

"Acreditamos que, fazendo isso, obteremos uma taxa de capacidade de missão em um nível mais aceitável [...] Utilizamos esse avião excessivamente por muitos anos [...] Está quebrado, em muitos sentidos", afirmou o tenente-general David Nahom.

Com as defesas aéreas mais sofisticadas do que nunca, a Força Aérea norte-americana põe em dúvida se vale a pena arriscar um B-1B de 415 milhões de dólares para atingir um alvo, preferindo apostar no seu próximo bombardeiro furtivo B-21 Raider para ataques profundos.

Um porta-voz da Força Aérea afirmou ao portal Military.com que seriam liberados US$ 4,1 bilhões (R$ 18,3 bilhões) nos próximos cinco anos, eliminando as aeronaves mais antigas.

CC0 / Força Aérea dos EUA / B-1B LancerBombardeiro B-1B da Força Aérea dos EUA
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Bombardeiro B-1B da Força Aérea dos EUA

A Força Aérea espera que a modernização dos B-52 Stratofortress, com motores e novas tecnologias, permita "fazer coisas que não seria capaz de fazer com os B-1 e B-2".

Os 20 bombardeiros B-2 da Força Aérea também estão sendo modernizados, para que possam operar até à chegada do B-21, que Nahom havia afirmado que poderia levar mais uma década para acontecer.

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