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Policiais militares decidem pelo fim do motim no Ceará

© Folhapress / José Leomar / Diário do NordesteViaturas paradas em frente ao 12 º Batalhão de Polícia Militar do Ceará, em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza, durante motim de soldados da PM no estado
Viaturas paradas em frente ao 12 º Batalhão de Polícia Militar do Ceará, em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza, durante motim de soldados da PM no estado - Sputnik Brasil
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Maioria dos policiais que estavam amotinados no 18º Batalhão da Polícia Militar decidiu neste domingo (1º) dar ao motim que durou 13 dias.

A decisão foi tomada em uma votação após uma comissão especial formada por membros dos três poderes no Ceará, assim como por representantes dos PMs, apresentar uma proposta para encerrar o motim.

Segundo um dos pontos do acordo alcançado, os policiais que permaneciam amotinados devem retornar aos postos de trabalho nesta segunda-feira (2).

© Folhapress / Wellington Macedosenador licenciado Cid Gomes (PDT) (de camiseta laranja) dirige retroescavadeira durante protesto de policiais na cidade de Sobral, no interior do Ceará, na tarde de quarta-feira (19)
Policiais militares decidem pelo fim do motim no Ceará - Sputnik Brasil
senador licenciado Cid Gomes (PDT) (de camiseta laranja) dirige retroescavadeira durante protesto de policiais na cidade de Sobral, no interior do Ceará, na tarde de quarta-feira (19)
Além disso, foi acordado que os policiais terão apoio de instituições que não pertencem ao Governo do Estado, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública e Exército; os policiais terão direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das instituições mencionadas anteriormente; o governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim do motim; e a revisão de todos os processos adotados contra policiais militares durante a paralisação.

Uma das principais demandas da categoria, a anistia aos militares que participaram do motim, não foi atendida pelo governo.

Desde o começo da manifestação dos policiais, o Ceará sofreu com um grande aumento no número de homicídios, crescendo 138% em comparação com os primeiros 25 dias de fevereiro do ano passado.

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