O relatório emitido pela Auditoria-Geral dos EUA (Gao, na sigla em inglês) advertiu que os "persistentes e substanciais" atrasos na manutenção das embarcações ameaçam a prontidão do país.
A auditoria também mostra que o período de manutenção era de 3.475 dias a mais do que o planejado no período de 2014 e 2018. Além disso, foi constatado atraso em 70% das embarcações, que foram obrigadas a ficar atracadas por pendências na manutenção neste período.
China – o principal adversário naval dos EUA continua desenvolvendo a sua frota a um ritmo impressionantehttps://t.co/daqNwQzsM5
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 28, 2020
Dentre as principais causas dos atrasos estão os reparos imprevistos, falha de planejamento e escassez de funcionários. Em alguns casos, a Marinha norte-americana utiliza funcionários militares e terceirizados para fornecerem a manutenção das embarcações, como é o caso dos 38 navios atracados na base do Japão.
Entretanto, essa modalidade de trabalho oferece riscos, que a Marinha dos EUA não pensou, sendo uns desses riscos os requisitos de manutenção no exterior para a frota, além das diferenças entre ambientes operacionais e instalações.
Atualmente, os EUA possuem plano de elevar o número de embarcação para 355 em sua frota, entretanto, não abordaram a questão sobre os requisitos de manutenção no exterior em seu plano formal a longo prazo.