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Araújo diz que reeleição de Trump dará continuidade a 'relação promissora de Brasil e EUA'

© Foto / Roque de Sá/Agência Senado/DivulgaçãoComissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realiza audiência pública como ministro de Estado das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realiza audiência pública como ministro de Estado das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. - Sputnik Brasil
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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, participou de uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal.

Araújo disse que a reeleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Tump, pode garantir a continuidade de uma relação que chamou de "promissora" entre os Estados Unidos e Brasil.

"Estamos trabalhando com o governo do presidente Trump, com quem temos aberto tantas novas oportunidades. Vamos ver qual o resultado da eleição. Evidentemente, se o presidente Trump for reeleito, continuaremos certamente nesta linha que tem sido muito promissora. Em outro caso, veremos", disse Araújo, citado pelo jornal Folha de S.Paulo.

No entanto, apesar de endossar a reeleição de Donald Trump, Ernesto Araújo, rejeita a possibilidade do governo brasileiro se posicionar a respeito da disputa das primárias do partido Democrata.

"Mas não vamos nos posicionar, de forma nenhuma, em relação aos candidatos democratas", afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro vai viajar a Miami neste fim de semana para se encontrar com o presidente Donald Trump.

Não há alinhamento automático com Israel, diz Araújo

Ernesto Araújo foi ao Senado para explicar o apoio do governo brasileiro ao Plano de Paz para a Prosperidade, apresentado pelo presidente norte-americano Donald Trump, em janeiro passado, para acordo entre israelenses e palestinos.

"O plano chamado Paz para a Prosperidade, apresentado pelo presidente norte-americano Donald Trump em janeiro passado, é o resultado de três anos de preparação com vistas a propor uma iniciativa inovadora para quebrar a inércia das negociações entre israelenses e palestinos congeladas há bem mais de uma década", afirmou Araújo.

O chanceler brasileiro negou, no entanto, que exista um alinhamento automático entre Brasil e Israel.

"É claro que não queremos estar além do que fomos chamados pelas partes, mas estamos dispostos a estar presentes. Acho que hoje Israel nos veria como um parceiro que pode estar presente, assim como, espero, a Palestina também, o lado palestino. Então, não vejo como um alinhamento", disse Ernesto.

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