No fim da madrugada, os agentes da Polícia Federal (PF) deixaram a Superintendência, localizada na Praça Mauá, para realizar a prisão de Astério.
Astério é suspeito de lavar dinheiro e ajudar na fuga do empresário Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, conhecido como Rei Arthur, segundo o portal G1.
Além de Astério, a PF tem como alvo o filho de Astério, o suposto sócio do ex-secretário, Carlson Ruy Ferreira, e um delegado da Polícia Civil do RJ.
Anteriormente, a PF teria cumprido sete dos nove mandados de prisão. Outros 32 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas.
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Entre 2003 e 2006, o procurador aposentado do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) Astério esteve à frente da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária. Já em 2017, ele integrou o governo Temer.
Astério é o terceiro integrante do MPRJ alvo de mandado na Lava Jato. Além dele, Cláudio Lopes e Flávio Bonazza já foram investigados e presos.
De acordo com a denúncia, Bonazza recebia R$ 60 mil de mesada de empresários de ônibus para agir em benefício do setor dentro do MP. Já o ex-procurador geral de Justiça do estado, Lopes, é suspeito de receber mesada da organização criminosa chefiada por Sérgio Cabral.