Após a descontinuação do Veículo Mortal Reprojetado (RKV, na sigla em inglês) em 2019, o vice-almirante Jon Hill, diretor da agência dos Estados Unidos, expôs o roteiro para desenvolver um Interceptador de Próxima Geração (NGI, na sigla em inglês). O RKV deveria modernizar o sistema de defesa interna dos EUA das ameaças de mísseis balísticos.
O plano de aquisição do NGI, a solicitação de projetos de propostas e a criação de exigências foram colocados de forma paralela, disse Hill para repórteres nesta terça-feira (3), segundo o portal Defense News.
"O mais importante são as exigências, portanto, precisamos fazer isso corretamente", afirma o almirante.
Para isso, segundo Hill, a agência acionou o Conselho de Supervisão de Exigências Conjuntas em vez do Comitê de Forças Permanentes Operacionais, que é um comando focado em combate.
"Queremos entregar a primeira fase o mais rápido possível. Isto também significa que não podemos tomar atalhos no projeto, ou nas exigências, ou no regime de provas de voo, porque se a intenção é poupar tempo isto é o que a maioria dos programas fariam. Portanto, não podemos nos permitir isso, mas direi a vocês que nosso cronograma está focado em quem escolheremos mais tarde", comenta a autoridade militar norte-americana.
Na visão do oficial general, isto significa fazer com que a indústria se sente à mesa e se comprometa a determinar um cronograma coerente. Aparentemente, a meta é que os testes de voo sejam implementados entre 2025 e 2026.