"Tráfico de armas? Tráfico de drogas? Colômbia? Isto é tudo a mesma coisa. Denuncio mais uma vez a conspiração que está sendo tecida a partir do vizinho Estado falido, apoiado pelos EUA, preparando mercenários para desestabilizar o país. Há detidos e o Ministério Público está investigando [os casos]", afirmou Padrino López na sua conta de Twitter.
¿Tráfico de armas? ¿Tráfico de drogas? ¿Colombia?. Todo esto es decir lo mismo. Una vez más denuncio la conspiración que se teje desde el vecino estado fallido, apoyado por EEUU, preparando mercenarios para desestabilizar al país. Hay detenidos y @MinpublicoVE investiga. https://t.co/lPkzCAISbu
— Vladimir Padrino L. (@vladimirpadrino) March 5, 2020
Em 5 de março, militares das Forças Armadas venezuelanas apreenderam vários tipos de armas em um avião proveniente da Colômbia no Aeroporto Internacional de Valencia, estado de Carabobo.
A Região de Defesa Integral informou que se tratava de carregadores e cartuchos para fuzis AK-47.
No fim do mês passado, o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou a criação de um corpo nacional especial destinado a neutralizar grupos irregulares enviados da Colômbia e dos EUA.
Além disso, o chefe do Estado venezuelano aprovou um Plano Nacional Antiterrorista 2020-2022, para "proporcionar segurança ao país".
Nesta quarta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump disse em discurso na Cúpula da Coligação Legislativa Latina que o seu governo está planejando ações relativamente à Venezuela, sobre as quais ele não proporcionou mais detalhes.
Os Estados Unidos têm vindo a adotar medidas punitivas contra as autoridades venezuelanas há vários anos, que se intensificaram no início do ano passado, quando o deputado da oposição Juan Guaidó se autoproclamou "presidente interino" da Venezuela.