EUA e Colômbia estão preparando mercenários para 'desestabilizar' Venezuela, diz ministro da Defesa

© AP Photo / Assessoria de Imprensa do Miraflores / Jhonn ZerpaO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acompanhado pelo ministro da Defesa, general Vladimir Padrino Lopez e pelo comandante das Operações Estratégicas, almirante Remigio Ceballos, chegam para um encontro com as tropas de Fort Tiuna, em Caracas.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acompanhado pelo ministro da Defesa, general Vladimir Padrino Lopez e pelo comandante das Operações Estratégicas, almirante Remigio Ceballos, chegam para um encontro com as tropas de Fort Tiuna, em Caracas. - Sputnik Brasil
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O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou que os governos da Colômbia e dos EUA estão preparando operações para desestabilizar o país.

"Tráfico de armas? Tráfico de drogas? Colômbia? Isto é tudo a mesma coisa. Denuncio mais uma vez a conspiração que está sendo tecida a partir do vizinho Estado falido, apoiado pelos EUA, preparando mercenários para desestabilizar o país. Há detidos e o Ministério Público está investigando [os casos]", afirmou Padrino López na sua conta de Twitter.

Em 5 de março, militares das Forças Armadas venezuelanas apreenderam vários tipos de armas em um avião proveniente da Colômbia no Aeroporto Internacional de Valencia, estado de Carabobo.

A Região de Defesa Integral informou que se tratava de carregadores e cartuchos para fuzis AK-47.

No fim do mês passado, o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou a criação de um corpo nacional especial destinado a neutralizar grupos irregulares enviados da Colômbia e dos EUA.

Além disso, o chefe do Estado venezuelano aprovou um Plano Nacional Antiterrorista 2020-2022, para "proporcionar segurança ao país".

Nesta quarta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump disse em discurso na Cúpula da Coligação Legislativa Latina que o seu governo está planejando ações relativamente à Venezuela, sobre as quais ele não proporcionou mais detalhes.

Os Estados Unidos têm vindo a adotar medidas punitivas contra as autoridades venezuelanas há vários anos, que se intensificaram no início do ano passado, quando o deputado da oposição Juan Guaidó se autoproclamou "presidente interino" da Venezuela.

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