Para ter o registro aprovado e poder disputar eleições, o Aliança precisa coletar a assinatura de 491,9 mil eleitores – que devem ter firmas reconhecidas em cartório. O vice-presidente do partido, senador Flávio Bolsonaro, disse que mais de 91 mil fichas já foram enviadas ao TSE e 16% foram consideradas inaptas.
De acordo com ele, a maioria dos casos se trata de "erro no preenchimento dos dados", sendo que apenas um deles teria de fato morrido após assinar a ficha.
"Em grande parte pelo fato de o apoiador constar para a Justiça Eleitoral como filiado a algum outro partido", diz o filho do presidente Jair Bolsonaro.
"Após revisão dos dados inseridos no sistema do TSE, foram identificados que dos sete casos listados em relatório como 'eleitor falecido', seis foram preenchidos com o número errado do título de eleitor do apoiados, ou alguma outra falha técnica similar", diz a nota divulgada por Flávio Bolsonaro.
O Aliança pelo Brasil foi criado em novembro após o rompimento de Bolsonaro com o PSL. A expectativa do grupo político do presidente era conseguir o registro até este mês, a tempo de disputar as eleições municipais de outubro, mas com as dificuldades para reunir apoio necessário o plano foi abandonado.