As suspeitas datavam ainda de outubro de 2018, quando cinco dos 16 fragmentos apresentaram características não condizentes com suas supostas raízes antigas.
Conforme publicou o Museu da Bíblia de Washington, EUA, novas análises provaram que todos os 16 fragmentos são falsificações.
"Após uma exaustiva revisão de todos os resultados de uma análise de imagem e científica, é evidente que nenhum dos fragmentos de texto dos Manuscritos do Mar Morto do Museu da Bíblia é autêntico", afirmou Colette Loll, fundadora e diretora da Art Fraud Insights, empresa especialista no assunto.
Ainda de acordo com Colette, o material foi produzido no século passado como tentativa de imitar os textos originais.
Métodos sofisticados
Elogiando as técnicas usadas para determinar a autenticidade do material, o chefe-curador do museu, Jeffrey Kloha, afirmou que os métodos poderiam ser usados para verificar outras peças de museu.
"Os métodos custosos e sofisticados empregados para descobrir a verdade sobre nossa coleção poderiam ser usado para lançar luz sobre outros fragmentos suspeitos, e talvez apontar eficientemente os responsáveis por tais falsificações", afirmou.