Além das quatro unidades, uma quinta teve princípio de rebelião no estado.
Conforme publicou o portal G1, citando informações da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), os fugitivos são todos do regime semiaberto.
A fuga em massa se deu logo após ser anunciada a decisão da Justiça de impedir a liberdade temporária de cerca de 34 mil presos para o feriado da Páscoa.
Temia-se que, antes de voltar para os presídios, os mesmos poderiam contrair o coronavírus em liberdade e infectar outros nas unidades prisionais.
Até o momento, sabe-se que 834 presos fugiram, e até a manhã desta terça-feira (17) 429 haviam sido recapturados.
Contudo, o número dos foragidos deve aumentar.
Saída para Páscoa
É sabido que hoje estava prevista a saída dos detentos para passar o feriado da Páscoa com seus familiares.
Ao cumprir sua pena, os detentos em regime semiaberto trabalham durante o dia e retornam para os presídios pela noite.
Por outro lado, parentes dos encarcerados afirmam que as condições nos presídios são precárias, havendo falta de água, comida estragada e com percevejos, em particular do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Mongaguá, na costa paulista.