"A paciente idosa possuía um quadro de doenças crônicas, incluindo diabetes do tipo 2, arteriosclerose, histórico de doença cardíaca. A paciente foi assistida na UTI, onde se procedeu à reanimação. Esta ação foi efetuada em coordenação com os principais especialistas do departamento", informa a diretora do Hospital № 2 de Doenças Infecciosas, Svetlana Krasnaya.
A paciente de 79 anos foi internada em 13 de março, porém, por insistência dos parentes, foi transferida para um hospital particular um dia depois. Após a identificação do contágio pelo coronavírus, a paciente foi transferida para o Hospital №2.
Devido ao agravamento do quadro de insuficiência respiratória, a idosa passou pela UTI para reanimação, tendo estado isolada de outros pacientes.
"Neste momento, todas as pessoas que estiveram em contato com a paciente estão sendo monitoradas pelas equipes médicas. Contudo, nenhuma destas pessoas apresenta algum sintoma grave da doença", divulgou o Gabinete de Crise russo.
Além disso, o Gabinete recordou que as complicações de doenças infecciosas são particularmente difíceis para pessoas com mais de 60 anos de idade, portanto, estas devem minimizar todo e qualquer contato desnecessário, assim como evitar locais com grandes concentrações de pessoas.
Oleg Zayratyants, professor e principal médico legista de Moscou, afirmou que a paciente falecida foi enviada para autópsia com o diagnóstico de pneumonia viral, mas verificou-se que a causa de morte foi uma embolia pulmonar bilateral maciça.
"Ainda que a paciente tenha sido hospitalizada com sintomas de pneumonia e, enquanto ainda estava viva a contaminação por coronavírus tenha sido confirmada, o motivo da morte não foi este, mas um trombo que se soltou [...]", conclui o especialista.