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Bolsonaro elimina prazos de respostas via Lei de Acesso à Informação e web reage

© REUTERS / UESLEI MARCELINOPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ajeita máscara durante coletiva de imprensa sobre medidas federais para conter coronavírus, Brasília, 18 de março de 2020
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ajeita máscara durante coletiva de imprensa sobre medidas federais para conter coronavírus, Brasília, 18 de março de 2020 - Sputnik Brasil
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Na segunda, Jair Bolsonaro editou uma MP que prevê a suspensão do atendimento de pedidos via Lei de Acesso à Informação em meio ao coronavírus. Brasileiros estão criticando a jogada do presidente do Brasil.

Na noite da última segunda-feira (23), o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, editou uma Medida Provisória (MP) inviabilizadora dos prazos de pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação (LAI) em meio ao novo coronavírus.

A Lei de Acesso à Informação (LAI) prevê que todo órgão público responda em até 20 dias toda e qualquer solicitação feita por um cidadão sobre dados, documentos e informações públicas, podendo o prazo ser estendido por mais 10 dias. Com a edição repentina da MP, o prazo de atendimento está suspenso.

A suspensão dos prazos de pedidos engloba todos os órgãos e entidades da administração pública cujos servidores estejam em regime de quarentena ou trabalhando de casa. São priorizados os pedidos de acesso à informação relacionados às medidas de enfrentamento da pandemia da COVID-19.

A decisão repentina do presidente do Brasil de editar uma MP para suspender atendimento de pedidos via LAI deixou muita gente em dúvida quanto à necessidade de fazer isso e ocasionou criação de especulações.

O deputado federal Enio Verri (PT-PR) achou estranha a MP, por se tratar de "um sistema que funciona eminentemente pela Internet".

​"Como se as informações estivessem em arquivos empoeirados." Alô, Internet?

​O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) escreveu que "Bolsonaro está mais uma vez usando politicamente a crise".

​A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) chamou Jair Bolsonaro de "sorrateiro".

​O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) se referiu a Jair Bolsonaro como "corrupto", que "quer licença para corrupção".

​O coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos, não se esqueceu do "confisco salarial".

​O assunto "Lei de Acesso" estava em quinto lugar dos assuntos mais comentados no Twitter desta terça-feira (24), com mais de 10 mil tweets durante a publicação desta matéria.

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