Em declaração sobre as Olimpíadas de 2020, Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, declarou:
"No momento, falando sobre a abertura das Olimpíadas, considero que as circunstâncias que se criaram no mundo não vão nesse sentido."
O líder japonês também enfatizou que a decisão foi tomada em conjunto com o COI (Comitê Olímpico Internacional).
"Nós concordamos em que as Olimpíadas e as Paraolimpíadas se realizassem [...] até o verão de 2021, assim como em continuar em profunda cooperação para, após a completa vitória da humanidade sobre o novo coronavírus e como símbolo desse triunfo, realizar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em formato completo", declarou Abe.
Manutenção do nome
No último domingo (22) o futuro das Olimpíadas esteve em um impasse, visto que o presidente do COI levantou a possibilidade de remarcar o evento devido à pandemia.
Para resolver a questão, Abe propôs remarcar o evento para o ano que vem.
Desta forma, apesar de remarcados para 2021, os jogos serão realizados em Tóquio e o nome será Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Tóquio 2020, publicou a agência Kyodo.
Também a chama olímpica ficará no Japão.
Coronavírus
Com a propagação da COVID-19 pelo mundo, a realização de Tóquio 2020 ficou sob dúvidas.
O Japão, país escolhido para ser o anfitrião, apresenta mais de mil casos de pessoas com o coronavírus, enquanto 49 morreram.
Além disso, 712 pessoas a bordo do cruzeiro Diamond Princess, atracado no país asiático, também tiveram a doença confirmada.
Sabe-se que os Jogos Olímpicos da era moderna, iniciados em 1896, nunca foram adiados, embora já tivessem sido cancelados em 1916, 1940 e 1944 devido às Primeira e Segunda Guerras Mundiais.