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'Travamento do país é péssimo para a saúde', diz Mandetta

© Foto / Vinícius Loures/Divulgação/ Câmara dos DeputadosMinistro de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em audiência na Câmara dos Deputados.
Ministro de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em audiência na Câmara dos Deputados. - Sputnik Brasil
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Ao falar com jornalistas na saída do Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou nesta terça-feira (24) que o "travamento" do país é péssimo para a área da saúde.

Nesta terça-feira (24), o ministro participou de reuniões sobre medidas de combate ao coronavírus com o presidente Jair Bolsonaro e governadores das regiões Centro-Oeste e Sul.

O ministro da Saúde declarou que alguns governadores "passaram do ponto" em determinar certas medidas de restrições econômicas para combater a disseminação da COVID-19.

"É natural, faz parte do quadro, que no início você tem algumas situações em que você erra, acerta e não é momento de apontar o dedo. [Dizer] Certo ou errado. É reconhecer rapidamente que algumas coisas funcionam em determinados momentos, como funciona, e como a gente pode adotar. Esse travamento absoluto do país, para a saúde, é péssimo", disse o ministro.

Mandetta argumentou que pacientes necessitam de serviços médicos em todas as áreas, não só para tratar do coronavírus, e criticou as medidas de interrupção da maioria das atividades, chamadas de "locaute".

"Eu acho que as pessoas quando tomam medidas duras, como essas aí de locaute, você tem de saber muito bem o que você está fazendo. Isso daí muitas vezes é uma medida que você toma em determinadas circunstâncias, determinada situação. E às vezes você tem que ver o tempo certo, o aviso com antecedência, como fazer, os serviços essenciais", afirmou.

"O que não é fundamental? Essa é a discussão que tem de ser feita. Somos uma grande engrenagem que um movimento o outro. E colocar isso em harmonia para o momento, sem histeria, é que é o desafio. E é o desafio de todos de prefeitos, governadores. Acho que os governadores já estão vendo que em alguns casos aceleraram, passaram do ponto", concluiu o ministro.

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