"O potencial de combate das Forças Armadas mais do que duplicou até 2020, o que nos permitiu manter a paridade estratégica com a OTAN em meio a ameaças militares crescentes", disse o ministro russo em sessão do Conselho da Federação.
Shoigu anunciou que a Rússia concluiu "a modernização da produção industrial para a produção em série do míssil balístico intercontinental pesado Sarmat".
Segundo o ministro, a porcentagem de modernos equipamentos nas Forças de Mísseis Estratégicos da Rússia aumentará de 5% para 87% até o final do ano.
"O apetrechamento das Forças Armadas com armas e equipamentos modernos chegou a 68,2%. Até o final do ano atingirá a meta de 70%. A porcentagem de modernos equipamentos nas Forças Nucleares Estratégicas será superior a 87%", afirmou o ministrou russo, complementando que o nível de operacionalidade dos equipamentos das Forças Armadas russas foi mantido em 94%.
Número de militares contratados
O general do Exército russo também informou que o número de militares contratados nas Forças Armadas russas ultrapassou os 405 mil e que o número de recrutas do Serviço Militar Obrigatório foi reduzido para 225 mil. Como comparação, há um ano atrás havia 394 mil militares contratados.
"Nos últimos sete anos, a composição do pessoal das Forças Armadas mudou significativamente. O número de militares recrutados [do Serviço Militar Obrigatório] diminuiu para 225 mil e o número de militares contratados ultrapassou 405 mil, ou seja, mais do que duplicou."
De acordo com Shoigu, as patentes de sargentos e suboficiais, as unidades de forças especiais, fuzileiros navais, grupos táticos, assim como os postos relacionados com a operação de equipamentos complexos são hoje todos ocupados por militares profissionais.