"As armas não foram retiradas porque a Alemanha ainda é, de fato, um país ocupado. Os americanos usam a sua posição como acham melhor", declarou Waldemar Gerdt, deputado do Comitê de Relações Exteriores, em entrevista ao canal 360.
Segundo o deputado, Berlim tentou remover os soldados dos Estados Unidos, mas em troca recebeu a resposta de que a presença de forças americanas no território alemão deve ser vista como um ato de confiança e cooperação amigável.
"Ninguém vai tirar as tropas do nada. O mundo está à beira de redefinir as suas esferas de influência. É irrealista abandonar voluntariamente a influência na Alemanha. É necessário rezar para que as forças [armas nucleares] pelo menos fiquem onde estão - em armazéns", afirmou Gerdt.
Para o deputado, a Europa simplesmente não quer desistir por nada, por isso todos tentam proteger seus interesses políticos, mesmo no contexto da nova pandemia de coronavírus.
No final de 2019, o presidente da delegação do Partido de Esquerda no Bundestag, Dietmar Barch, afirmou que os EUA deveriam retirar as armas nucleares do território da Alemanha.
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De acordo com dados disponibilizados pela mídia, cerca de 150 armas nucleares táticas dos EUA estão armazenadas na Europa.
O jornal belga De Morgen escreveu que as bombas estão armazenadas em seis bases americanas e europeias: na Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia.