"O lado americano procura cinicamente tirar proveito da situação com a disseminação do coronavírus e pressiona a liderança da ONU para levar cargas 'humanitárias' para o campo de refugiados de Rukban a fim de, sob pretexto de suprimentos de equipamentos de diagnóstico da infecção, entregar fornecimentos para militantes controlados por ele", diz o comunicado.
Desastre humanitário
A declaração acrescenta que a chamada "administração do campo", por instigação dos curadores americanos, está intensificando uma campanha propagandística com objetivo de atrair a atenção mundial para a situação "crítica" dos residentes locais e a necessidade de assistência internacional urgente para evitar um "desastre humanitário".
O comunicado destaca que os problemas humanitários em Rukban são resultado da ocupação ilegal dessa parte do território sírio pelos Estados Unidos.
"A Rússia e a Síria tomaram e continuarão a tomar todas as medidas necessárias para a rápida libertação e evacuação dos refugiados de Rukban para suas casas no território controlado pelo governo sírio", lê-se no informe.
De acordo com os centros, neste momento há cerca de 13,5 mil residentes em Rukban, dos quais mais de 6 mil são militantes e suas famílias.