Até o momento, as autoridades sanitárias da Argentina confirmaram 820 casos da COVID 19, doença causada pelo vírus, e 20 mortes.
O isolamento social foi determinado há nove dias, mas desde o início do surto da enfermidade no país foram adotadas medidas de restrição à circulação e aglomeração de pessoas, como a suspensão das aulas.
"Vamos prolongar a quarentena até que termine a Semana Santa [12 de abril]. O que vamos conseguir com isso? Seguir controlando a transmissão do vírus. Prolongando a quarentena [...] vamos ter dados mais claros sobre como a enfermidade fica encubada", disse o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em pronunciamento para a nação, segundo a agência Reuters.
O chefe de Estado afirmou ainda que os resultados iniciais do isolamento "são bons".
EUA também estendem quarentena
Na quinta-feira (26), após reunião do G20, Fernández disse que entre o "dilema de preservar a economia ou a vida, escolhemos a vida". No encontro, ele pediu a criação de um fundo mundial de emergência humanitária para conter os efeitos da COVID-19.
O governo dos Estados Unidos também anunciou a prorrogação do isolamento social no país, que irá até 30 de abril.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o isolamento social para evitar uma propagação muito rápida do coronavírus, o que pode provocar o colapso de sistemas de saúde e muitas mortes.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro vem defendendo o isolamento vertical, abrangendo apenas idosos e grupos de risco, para, segundo ele, não prejudicar a economia.